
segunda-feira, junho 02, 2008
Os irmãos Donnellys

Scout Niblett
Deixo aqui a minha preferida, para me lamentar.
Yves Saint Laurent : 1936 - 2008
segunda-feira, maio 12, 2008
Mania da Purificação
quinta-feira, maio 08, 2008
segunda-feira, maio 05, 2008
Estavam à espera de quê? Documentários musicais chatos?
Naaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Nem pensar. Uma grande salva de palmas para "Introspective", o filho único das minhas deslocações ao Indie. E parabéns ao catalão Aram Garriga, por ter abordado o pseudo pós-rock sem me provocar dores de cabeça, por ter feito o Noel Gallagher parecer ainda mais parvalhão do que é, e por me ter apresentado os Mouse on Mars. Estou rendida:Duchamp vs Richter = Sá Carneiro
*(Nu descendo escadas, Duchamp; Ema - nú numas escadas, Richter)
segunda-feira, abril 21, 2008
Há três dias que não paro de o ouvir. Há três dias que fui buscar aquele cd à estante, onde o pó não perdoou e ele ficou esquecido. Ainda sei quando o comprei: 26 de Dezembro, 2000, prenda de Natal para mim mesma. Quando tinha de chorar, chorava ainda mais do que tinha, embrulhada na minha camisola verde de lã, no sofá verde também, na caneca de chá e no lenço de papel, na antiga morada. Transportei-me para a menina que deixei lá, nessa casa, para o coração partido por alguém que hoje não ocupa um segundo do meu tempo. Quando a ouço, naquele registo provável de ser a doce voz do amor, sou outra vez essa menina, dou outra vez o primeiro beijo, escrevo outra vez o nome dele no caderno, na mesa. De menina, dou graças por ser mulher, por me ter quebrado tantas vezes às mãos dos meios meninos meios homens que me povoaram. De mulher faço um brinde à sensualidade, à forma feminina que nos permite encostar à parede branca, fria, e dançar, dançar, dançar o swing e o flow que só ela soube inventar em forma de música. Dou, sem pedido, a benção a todos os dias maus do mês, a todas as lágrimas, a todas as crises hormonais de mau-humor, porque é bom ser assim. Numa conversa de amigas, acreditamos em todas as louva-a-Deus e viúvas negras, rimos, e dizemos que somos especiais. E somos.À mulher que quando canta me faz a mim sentir mulher, Sade Adu, quem mais?
Post Scriptum em forma de dedicatória - "e a mais bela de todas, Emma, foi a primeira que numa noite de Outono, sob a folhagem ondulante do ulmeiro, meu deu a beijar os seus seios acastanhados, me deu a beber a taça da volúpia", Hermann Hesse. Obrigada, foi o grand finale para a nossa discussão feminina/feminista.
sexta-feira, abril 11, 2008
quinta-feira, abril 10, 2008
Relatório de estágio acabado, depois da maior ausência de sempre, voltei, com um texto esquizofrénico.
segunda-feira, março 24, 2008
sábado, março 22, 2008
Desculpem lá,
As mulheres e os sapatos
É verdade, nós temos um fraquinho por sapatos. Por acessórios em geral, mas na maioria dos casos por sapatos. É como os Homens com carros, com máquinas em geral. Bem sei que deve haver os que as abominam, como as que odeiam ter que ir a uma sapataria. Como em tudo, há que saber relativizar. Mas que para a maioria de nós uma montra recheada de sapatos é uma merecida paragem, é. quarta-feira, março 19, 2008
Sem preconceito
Eu já sei que vão chover insultos, ovos podres e tomates à espanhol, bem madurinhos, nos vossos computadores e nos meus comentários. Conheço bem o meu "público", gente de bom gosto, que ouve todas aquelas coisas que nos provocam tantos posts em comum e tanto prazer em ouvir. Mas tenho que vos dizer que ontem, no Musicbox, desta vez sem pisar o porteiro, Buraka Som Sistema partiu com tudo! Eles são o antídoto para qualquer estado mais enfermo ou depressivo. São a alegria contagiante, a animação desenfreada nas ancas de quem se deixar levar pelo ritmo. Vá lá, por favor, sem preconceito!terça-feira, março 18, 2008
Devias.
segunda-feira, março 17, 2008
Notas soltas em capítulos
Quando estou num centro comercial enorme, gosto de me perder para depois encontrar a saída, sozinha. Sem perguntar a seguranças, nem a empregadas de balcão. Vasculho, observo e encontro, sozinha. Aprendo. E a única razão que encontro para esta analogia do Centro Comercial é o meu estado de espírito, meia perdida, meia acordada. Vendo a encruzilhada em que às vezes sei que estou, nem sempre sei sair dela. Acho que ninguém sabe, mas esta auto-consciência, além de estranha, torna imperativa a introspecção. Ei-la.
II.
A novidade que nos retira capacidades de resolução. O que é novo, nem sempre bom, é quase por regra marcante. E desorienta. Se não estamos habituados. Se nos descobrimos. Se nos vemos onde nunca nos vimos. E é mau. Depois é bom. Depois ainda, cai em mim e é mau outra vez. Dança, ao sabor da música que ouço, das palavras que me importam dos outros. Sempre assim: intermitente. Por isso é que a tal encruzilhada é embriagada, sempre a mudar de luzes, de tons. Como é que se escolhe um caminho quando ele anda à volta?
III.
Depois vem a punição. Hábito meu, que visto. Velho hábito meu. Se me descubro onde nunca me vi, se não faço o que é certo, ou pelo menos o que é perfeito. Dou murros no estômago, ponho o estômago mesmo a jeito de levar, para exorcizar a dor, com uma dor sentida também. Desliguei agora o aquecedor, em mais um gesto de murro. O frio e a fome fazem sentir-me acusada de uma culpa que não tenho.
IV.
Até me encontrar será assim. Até encontrar respostas. Sigo o mais penoso pela impossibilidade do mais fácil - tu. Sem punições, sem dramas - tu. Se pudesse estava já lá, à tua espera. Salva, mas sem me encontrar - tu. Ainda bem que não estás.
sexta-feira, março 14, 2008
4ª feira, Março 12, 2008 - Se o David Fonseca fosse uma mulher, era ela.
quinta-feira, março 13, 2008
quarta-feira, março 12, 2008
Hiding other's tears in my eyes - live
Quem, por razões várias, (as minhas quase sempre monetárias), não vai a concertos, tenta dar a volta à frustração e impotência de uma outra qualquer maneira. Nem que seja por um minuto sentir a multidão, nem que seja ao longe vibrar, e mesmo com o som distorcido, fazer parte de um êxtase colectivo que não é fisicamente o nosso. Estar lá importa. No segundo de um pensamento, de um sentimento de quem gosta de nós. Os meus momentos ofereço-os também, e pego no telefone, e partilho aquela música, aquela luz... por pedido, por favor, por resolução própria, por prémio. (toma um presente: é para ti.)terça-feira, março 11, 2008
My own Mr. Grey
domingo, março 09, 2008
quinta-feira, março 06, 2008
Não dá para acreditar
segunda-feira, março 03, 2008
"Used to be satisfied but now you feel like Mick Jagger"*
Insatisfação. Tenho-a sentido ultimamente. Nunca chega, nunca é bom suficiente, nunca me preenche totalmente, nunca me faz totalmente feliz. Nunca o meu ego cresce, nunca as minhas capacidades se desdobram, nunca o meu talento aparece, nem ao sol, pouco regado, como os cactos. Não chegam os elogios, não constroem as críticas, não me motiva nada. Ou pouco. A inspiração vejo-a de vez em quando, não chega para erguer o queixo na rua. Não sei porquê isto. Sou fácil de agradar. Muito fácil. Basta um gesto para a minha perpétua lealdade e admiração. Basta uma cedência, um abraço, uma palavra para a minha total atenção. Porquê isto agora? Acho que estou como as cobras, a mudar de pele. A falta de posts deve ter alguma coisa a ver com isto. E não foi este que me satisfez.Je ne regrete rien.
E a Academia também acertou em cheio nos Óscares para melhor Actriz e melhor Maquilhagem. A arrogância, o trauma, o desespero, a força de uma 'Vie en Noir' estampada na cara de uma jovem actriz: Marion Cotillard. "Rien de rien" no final é arrebatador; faz chorar pedras da calçada. Uma grande senhora, uma grande voz, um grande filme.quarta-feira, fevereiro 27, 2008
A quarentena da prisão de ventre

sábado, fevereiro 23, 2008
Uma questão de consciência
Vim mesmo há pouco do cinema. Fui ver "Michael Clayton". Apesar de não o considerar uma obra-prima do cinema, são 120 minutos de boa realização, bom argumento, e especialmente de uma brilhante - a mais brilhante - interpretação, por George Clooney. Desconfio que o Óscar para o melhor actor se avizinha para Daniel Day lewis ou Tommy lee Jones, de qualquer modo não seria desadequado numa prateleira de Clooney. O filme é directo, é crú, e não se estende por romances acontecidos à pressa, recheados de cenas de sexo com uma qualquer barbie hollywoodesca. Não mostra o herói como herói; às vezes parece que o protagonista além de Aquiles, tem de ser o Super-Homem, e ainda tem de dizer uma graçola na altura certa. Não disseca os dramas familiares de Clayton como se para a história interessassem. Se o tema é corrupção, se é mentira, se é consciência, é isso que vamos ter e ver. sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Há um ano...
m algumas peripécias pelo caminho, que ficarão para uma próxima opurtunidade na vida ainda longa que pretendo dar ao meu blog, de madrugada chegámos ao destino. Praga parecia-me, para ser sincera, um sítio estranhíssimo. Eram 5h ou 6h da manhã, estava muito escuro, e nós perdemo-nos até ao hostel. Com estas condições não ganhou, de modo nenhum, um prémio no pódio de "Melhores Primeiras Impressões". Estava cansada, tinha fome, lembro-me dos meus olhos transparentes...
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
E já agora, a minha infelicidade e frustração...





terça-feira, fevereiro 19, 2008
les misérables

quarta-feira, fevereiro 13, 2008
Bad Habit #2
Neblina matinal
terça-feira, fevereiro 12, 2008
Como eu gosto deles
The Magic Numbers - Take a chance
Às vezes é preciso alguém que nos diga para arriscar. Eles dizem-me. Muitas vezes.
sábado, fevereiro 09, 2008
Bloody Dexter
Ou o primeiro episódio me enganou muito, ou eu já não via uma série assim tão excelente há muito muito muito tempo.
ao domingo à tarde, torcendo para que aquele ladrão simpático (que nunca é assim tão criminoso, até é um gajo porreiro...) consiga fugir ao polícia, que já espatifou, em 30 minutos de filme, 5 carros. E que do nosso civismo e empatia só consegue pena... Bem, o que eu queria dizer, é que Dexter nos leva a um outro nível. Não só não nos importamos com o facto de ele ser um assassino disfarçado de CSI, como acabamos por entender e acariciar as suas neuroses, que são imensas. Penso até que a certa altura vamos deixar de nos preocupar com o facto de ele andar a tirar por aí vidas. Além de só matar escumalha humana, ainda nos faz rir enquanto o faz.
Na rtp2, às 4as, 22:40.Afinal houve Carnaval...
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
Untitled (sub tears)
domingo, fevereiro 03, 2008
Olhos
Gosto de olhos, gosto. 00 Gosto mesmo. Gosto de olhos verdes, olhos castanhos, olhoz auis. Gosto muito de olhos escuros, e dos claros também, pintados de preto. Gosto de olhos de gato, de tigre e de coruja. De raposa, de serpente. Gosto de olhos rasgados, especialmente amendoados, e dos redondos também, que parece que se vêem no escuro. Olhos grandes, olhos pequenos, olhos que mentem, mas que mostram. Gosto de ver reflexo da televisão em olhos. E gosto muito de pestanas, longas, enroladas, mas gosto das curtas também, mais perspicazes. Gosto de pôr rimmel nos meus, do transparente, do bem preto. Gosto dos reviradores que parecem objectos medievais de tortura. Gosto de sobrancelhas grossas, gosto do sobrolho carregado. E adoro olhos fechados: _ _ . Amo olhares; quem não ama? Daqueles doces ou tristes, ou então dos outros à matador. Gosto da menina a mudar, sempre a mexer. Tão gorda, tão magra. Gosto do perigo que eles são, que nos fazem cair por terra, com a mais simples das mentiras. 
Disseram-me uma vez que um elogio aos olhos é o melhor elogio que se pode receber. Eis aqui o meu elogio. Eu também acho que é.
sábado, fevereiro 02, 2008
Boa noite...
Outras?
Eliott Smith - Angeles
Josh Rouse - Under your charms
Joseph Arthur - A smile that explodes
Damien Rice - The Blower's daughter
Eliott Smith - Pretty (Ugly before)
José González - Crosses
Corinne Bailey Rae - like a star
Sade - The sweetest gift
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz...
quarta-feira, janeiro 30, 2008
PERCEPÇÃO REVERSIBILIDADE REBAIXAMENTO ACONTECIMENTO
"Homenagem a Amsterdão", Jorge Pinheiro, acrílico sobre tela colada sobre aglomerado de madeira
"Geometrical reconstructions and figure with roses/ Papel de Parede", Júlia Ventura, plexiglass
"Untitled (Vulture in the studio)", João Onofre, vídeo : 9'36''Para ver no Museu do Chiado.
To be continued....
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Andando sobre vidros partidos
Nunca tinha reparado no Hugh Laurie, o sexy Dr. House...
Por vezes parece mesmo que caminho nos vidros, mesmo tendo relva ou, vá, alcatrão mesmo ao lado. Doía na mesma, mas não precisava de doer tanto. Que raio de opções que inconscientemente tomamos a roçar o sado-maso disfarçado de sensibilidade.
domingo, janeiro 27, 2008
Serão da 2 / Sessão de 2
memória faça das suas para poder ler o livro que tenho em casa à minha espera, pacientemente, e também na minha lista mental: "books to read"... Encantador, apaixonante, mostra o ser humano como ele é, sem photoshop nem falsos moralismos. De uma sinceridade tal, que as lágrimas nem tiveram pudor em percorrer-me a face. sexta-feira, janeiro 25, 2008
quinta-feira, janeiro 24, 2008
O Génio
quarta-feira, janeiro 23, 2008
Bad habit #1
Morte ao Botas!
A vocês, blogistas, peço as mais sinceras desculpas. :)
domingo, janeiro 20, 2008
Provavelmente...
o melhor vídeo musical de sempre: The Avalanches - "Since I left you"
*(até rimei. quem rima sem querer é amado sem saber)*
sexta-feira, janeiro 18, 2008
O quêêêêêêêêê? Que me ia dando um enfarte.
Foi a minha reacção.O Gossip é este: ouve-se falar da vinda dos led Zeppelin a Portugal. Parece que vamos ter de esperar pelo próximo dia 23 para a confirmação.
Nick Cave e a sinceridade absoluta





















