quarta-feira, janeiro 30, 2008

PERCEPÇÃO REVERSIBILIDADE REBAIXAMENTO ACONTECIMENTO

"O Grupo do Leão", Columbano Bordalo Pinheiro







"Sem Sol", Alexandre Estrela; vídeo 4'30''; pegando numa música dos L@n, o artista retirou-lhe a nota sol bem como a imagem quando essa nota deveria ser tocada.






"Homenagem a Amsterdão", Jorge Pinheiro, acrílico sobre tela colada sobre aglomerado de madeira

"Geometrical reconstructions and figure with roses/ Papel de Parede", Júlia Ventura, plexiglass





"Untitled (Vulture in the studio)", João Onofre, vídeo : 9'36''

Para ver no Museu do Chiado.


To be continued....

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Andando sobre vidros partidos

Tenho o corpo moído. A entrar agora em descompressão sinto realmente que estou cansada. No outro dia não me lembrava do pin do meu telemóvel. Estou cansada a todos os níveis existentes, mas para as minhas pernas parece mesmo que ando sobre vidros. E há bocado, a vegetar no sofá, apanhei esta no vh1:







Nunca tinha reparado no Hugh Laurie, o sexy Dr. House...



Por vezes parece mesmo que caminho nos vidros, mesmo tendo relva ou, vá, alcatrão mesmo ao lado. Doía na mesma, mas não precisava de doer tanto. Que raio de opções que inconscientemente tomamos a roçar o sado-maso disfarçado de sensibilidade.

domingo, janeiro 27, 2008

Serão da 2 / Sessão de 2



A rtp2 às vezes faz destas coisas; prende-nos ao televisor e não nos deixa sair da frente dele. Nem para estudar nem para ir apanhar ar. Até nos obriga a pôr lembretes no telemóvel, para que nenhuma distracção nos impeça de seguir o nosso curso até à sala, até ao sofá. A noite de filmes de ontem foi um exemplo disso.

Primeiro, "De tanto bater o meu coração parou", um filme francês, do ano passado, com a brilhante interpretação de Romain Duris no papel de protagonista. Um grande actor, parece-me a mim, que além de todos os atributos cinematográficos, se enquadrava bem na rubrica de blog alheio: "eu casava com ele se ele quisesse". (Que tal Curse? Mais publicidade que isto é difícil!).


Depois, um clássico, que ainda me faltava ver, e ainda falta
ler. " A insustentável leveza do ser", que dispensa quaisquer apresentações. Apaixonei-me pelo filme; vou agora esperar que a minha memória faça das suas para poder ler o livro que tenho em casa à minha espera, pacientemente, e também na minha lista mental: "books to read"... Encantador, apaixonante, mostra o ser humano como ele é, sem photoshop nem falsos moralismos. De uma sinceridade tal, que as lágrimas nem tiveram pudor em percorrer-me a face.
E, com Praga como cenário, a cidade que o ano passado me cortou a respiração e me encheu de memórias fotográficas, que filme não seria bom?




sexta-feira, janeiro 25, 2008

Convite


Apareçam.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

O Génio

Vagueando por esse mundo blogueiro, coisa aliás, que me tem consumido algum tempo ultimamente, não o desejável, mas bastante mais do que aquele que posso dispender, li algures, (eu sei onde foi, mas não quero fazer publicidade, que os outros podem ficar chateados), o nome de António Lobo Antunes.
Pensei de imediato que não é justo, nem sequer concebível, continuar este blog sem lhe prestar homenagem. Homenagem, pfff. Vá, mostrar aqui o quanto o aprecio.
Dou por mim, de quando em vez, a deambular pelas palavras, pela pontuação. Dou por mim a pensar: "Como é que ele faz isto?". E depois, o meu cérebro que tem tanto de boa-vontade como de estúpido, teima em tentar imitá-lo. (In)felizmente nada chega a acontecer. Nada mesmo. Sou só eu a escrever, eu e o amor que lhe tenho. As limitações que tenho são pequenos gigantes (ou gigantescos anões?), face ao universo da produção artística.
Ninguém lhe fica indiferente, é impossível. Do alto da sua arrogância, como quem diz à Ana Sousa Dias que a água se bebe em copos e não em canecas, diverte quem não se importar com um pouco de sarcasmo, sem preconceitos.
Não há crónicas assim, que faziam a visão parecer uma iguaria, nem que fosse pela maneira sôfrega como a folheava para o encontrar. As cartas escritas para a mulher, durante a guerra colonial, na condição de militar/médico são verdadeiros hinos ao amor, que mesmo depois de outros casamentos, o puseram ao lado dela, no leito da morte. Até nas vulgares entrevistas pós-cancro ele nos desarma na sua sinceridade cortante que fala da condição humana como ela é: a vida com a morte. A morte com a vida, aliás.
E o Nobel que tarda em chegar. Temo que nem sequer chegue a tempo.

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Bad habit #1

"A tribute to false memories
With conviction
Cheap imitation
Is it fashion or disease?
Post-ironic
Remains a mouth to feed"*
*Mr. Bungle - California
**"Retrovertigo"
***num mp3 próximo de si. em repeat.

"Miminhos para ti!"


Danone, you made my day!


Morte ao Botas!

Afinal, o rumor dos Led Zeppelin era piada da antena3. Que engraçadinhos...

A vocês, blogistas, peço as mais sinceras desculpas. :)

domingo, janeiro 20, 2008

Provavelmente...

o melhor vídeo musical de sempre: The Avalanches - "Since I left you"

*(até rimei. quem rima sem querer é amado sem saber)*

sexta-feira, janeiro 18, 2008

O quêêêêêêêêê? Que me ia dando um enfarte.

Foi a minha reacção.
O Gossip é este: ouve-se falar da vinda dos led Zeppelin a Portugal. Parece que vamos ter de esperar pelo próximo dia 23 para a confirmação.
Eu acho difícil, mas só a pequena hipótese já me põe num certo estado de inquietação!

*You need coolin', baby, I'm not foolin'*

Se se confirmar, comecem a contar os trocos.

Nick Cave e a sinceridade absoluta


"I don't believe in an interventionist God
But I know darling that you do
But if I did I would kneel down and ask Him
Not to intervene when it came to you
Not to touch a hair on your head
To leave you as you are
And if He felt He had to direct you
Then direct you into my arms

Into my arms O Lord
Into my arms O Lord
Into my arms O Lord
Into my arms

And I don't believe in the existence of angels
But looking at you I wonder if that's true
But if I did I would summon them together
And ask them to watch over you
To each burn a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk, like Christ, in grace and love
And guide you into my arms

Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms

And I believe in Love
And I know that you do too
And I believe in some kind of path
That we can walk down, me and you
So keep your candle burning
And make her journey bright and pure
That she will keep returning
Always and evermore

Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms"
Nick Cave, Into my arms




Coisas parvas, não. Coisas muito parvas!


Não sei se já alguém reparou, por acaso, na sujidade das carrinhas da PROSSEGUR. Andam sempre todas cagadas! Será que se trata de um mecanismo de diversão? Nesse caso talvez fosse melhor pintá-las de outra cor, mais discreta.

terça-feira, janeiro 15, 2008

O Sublime


Mais um daqueles conceitos, que toda a gente sabe sentir, sabe o que é, mas que a dificuldade de o definir transforma-o em algo que ficou no século XVIII ou XIX, bem enterrado nas telas do Friedrich ou nos textos de Burke.


Podíamos tentar trazê-lo para nós, para o século XXI, e pensar no que sentimos, quando, do "alto" da nossa pequenez somos esmagados pela sublimação. Apesar de não querer estar aqui a teimar com o amigo Kant, cuja complexidade aprendi a amar, sem o conhecer ainda para tão nobres sentimentos, temo afirmar que o Sublime não tem de ser enorme. Não tem, tenho dito. É certo o que nos provoca a tal tempestade, ou o tal edifício gigantesco, mas será que há algo mais Sublime do que a cena do saco plástico esvoaçante em "American Beauty"? Será que não chega uma viagem de comboio ao som de "Claire de Lune"? Parece-me que sim. Se nos transcende é porque sim.


Às vezes, em frente ao mar, ou em frente às folhas caídas, qualquer um de nós se pode pôr de costas e ser uma personagem da tela pintada, a contemplar. Sentirmo-nos absolutamente insignificantes na Natureza e na Vida que nos envolve, mas no entanto, daí tirar prazer.


Toda a gente já sentiu. O Sublime acontece todos os dias, a toda a hora.


domingo, janeiro 13, 2008

Weird...

Para compensar a má-disposição do outro dia, vamos lá animar isto. E até arriscar umas gargalhadas. Sem preconceito.




Thank you to you.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

down, down, down.

Hoje precisava mesmo de te transformar em meu diário. Mas como é que se escreve o que não entendo, o que só sinto? Como é que se põe para aqui o que é de cá de dentro? Como é que a minha cabeça fala com o meu coração, que nem se vê, coitado. Está minúsculo. Eles que se resolvam, digo eu. A fingir que não é nada comigo. Mas é; é tão meu, estou tão lá, tão desconfortável, que evito estar. "A partir de hoje não falo mais disto", digo eu. Na esperança que a falta de som das palavras as ajudem a não me percorrer o corpo a cada minuto que passa. Mas não ajuda.
E a chuva de Janeiro que não lava nada disto?
Não sinto nada, ok? Não disse nada, não escrevi nada. Shiiuuu.





Deve ser do cansaço, com certeza.
Pode ser que agora, ao menos, consiga estudar.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick & Tich - Hold Tight

Esta não me sai da cabeça. Já tentei. Viciem-me noutra coisa, por favor. :)




E é tão retro, não é?

yeeeeeahhh! calhou-me favas com chouriço!

terça-feira, janeiro 08, 2008

Recomenda-se



Só no fim de semana passado tive disponibilidade para ir ao Mercado Negro em Aveiro. Só me arrependi de não ter ido mais cedo. Com um conceito bastante inédito na cidade, é bom ver horizontes a alargar. É perigosamente possível cruzarmo-nos com boas compras e óptimos momentos musicais. Recomenda-se.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Não tenho nada para dizer, mas queria um post em 2008

À falta de melhor vai uma musiquinha, a minha favorita dos Zeppelin, muito antagónica. Dá-me vontade de fazer coisas, coisas-que-não-posso-dizer-aqui-porque-não-tenho-bolinha-vermelha-para-pôr-no-canto-do-blog. Por outro lado, transporta-me para o wild wild far west. Até parece que vejo bolas de feno a passar pelo chão. :)