Hoje precisava mesmo de te transformar em meu diário. Mas como é que se escreve o que não entendo, o que só sinto? Como é que se põe para aqui o que é de cá de dentro? Como é que a minha cabeça fala com o meu coração, que nem se vê, coitado. Está minúsculo. Eles que se resolvam, digo eu. A fingir que não é nada comigo. Mas é; é tão meu, estou tão lá, tão desconfortável, que evito estar. "A partir de hoje não falo mais disto", digo eu. Na esperança que a falta de som das palavras as ajudem a não me percorrer o corpo a cada minuto que passa. Mas não ajuda.
E a chuva de Janeiro que não lava nada disto?
Não sinto nada, ok? Não disse nada, não escrevi nada. Shiiuuu.
Deve ser do cansaço, com certeza.
Pode ser que agora, ao menos, consiga estudar.
sexta-feira, janeiro 11, 2008
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5 comentários:
=/ a minha mente num turbilhão tb. estudar nem vê-lo...eu olho olho para as letras mas elas não ficam cá dentro.
Espero que tenha ajudado. É preciso deitar cá para fora o que nos atordoa .
A chuva de quando escreveste este post já foi susbtituida por um belo sol de inverno agora que deixo este comentário. Não há mal que dure para sempre. :)
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estamos todos em situações deprimentes, que bom :)
O Francisco é tão objectivo! Gosto da maneira como ele vê as coisas num colectivo de sentimentos... E tu minha P., que passa chica? Já sabes que estou a aqui no quarto ao lado... Literalmente!
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