Saí. Estava feito, arrumado. A sombra, que já ocupava mais de metade do espaço concedido à luz, lembrava-me das minhas sombras interiores. Lembrava-me que também eu me sinto vazia às vezes, que também eu caio.
Quando dói ali, ali no peito...-Dói onde? Dizem que é a alma.
Com dores no peito, com sombras e quedas, corri para o Tejo. Nunca é azul demasiado, nunca é grande de mais.
A cidade nele cai; por momentos esqueço a dor na alma, -Dói onde?, a dor no peito, aquela! Por momentos nem penso em ti.
E vejo como Lisboa é mágica, a uma sexta-feira, às 5horas da tarde. Provavelmente naquela sexta-feira, às 5horas.
domingo, dezembro 16, 2007
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2 comentários:
Lisboa tem esse poder de nos deixar assim, com esses estados de alma...
Como disse, e bem, Pessoa na voz de Álvaro de Campos, todo o cais é uma saudade de pedra... e o melhor é que ele estava mesmo a falar do cais de Lisboa :)
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