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segunda-feira, dezembro 31, 2007
O que foi - em revista 2007
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domingo, dezembro 30, 2007
Ámen
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sábado, dezembro 29, 2007
Fiona Apple no Jardim das Delícias ou no Pátio das Cantigas
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if he won't get with this
M'I gonna heal from this;
he won't admit to it
Nothing to figure out;
I gotta get him out
It's time the truth was out that he don't give a Shit about me"
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Prendas, Prendas, Prendas.
segunda-feira, dezembro 24, 2007
Feliz Natal !!!
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domingo, dezembro 23, 2007
Devendra Banhart - Lover
quinta-feira, dezembro 20, 2007
Hoje só quero disto
O outro...é sempre bom rever. É inédito, é inovador, é Arcade Fire.
quarta-feira, dezembro 19, 2007
A dança dos guarda-chuvas
Chove, chove, chove. Chove sem parar por todo o país. É apocalíptico. Acordei às 10 da manhã, o que até podia ser bastante razoável se, pela escuridão que estava lá fora e pela dificuldade que os meus olhos tinham em se manterem abertos, não parecessem 6 da madrugada. Já nem vou falar dos afamados 15 minutos que uma pessoa demora a mais em dias destes. O atraso das pessoas com quem tinha compromissos também não vou referir. Já é um clássico; mais, acho que já é regra e norma.
Então, perguntam vocês, o que é que correu mal hoje? Hoje não correu mal, nem correu nada mal mesmo. Ainda consegui chegar bem-disposta a casa. O que torna o dia de hoje tão especial, é...(tambores)...a inaguração das estações de metro do Terreiro do Paço e Santa Apolónia. O metro à borla, coisa que eu acho particularmente simpática, (já achei a semana passada), tudo muito giro e tal. O problema foi que eu levei para aí 40 minutos da Baixa/Chiado até Colégio Militar/Luz. Citando o senhor que ia sentado ao pé de mim: "- Pronto, aumentaram isto mais um centímetro, e já não dão conta do recado!". Eu achei especial graça ao "centímetro", que faz o seu sentido. Esse senhor, qual Velho do Restelo, também disse coisas como: "- Este país não se pode, só espero que não demorem mais 50 anos a fazer outro 25 de Abril", "- São uns tótós!", "- O dinheiro da União Europeia vai acabar", entre outras coisas agradáveis e harmoniosas. Por acaso, um bem-haja (pareço o outro...) para esse senhor, que me distraiu com o seu discurso enquanto o metro parou imenso tempo a meio de um túnel, e enquanto a senhora ao pé de mim começava a entrar em pânico. Resta dizer que hoje as carruagens abarrotavam.
Bem, lá cheguei. Prenda para a Mãe; só não consegui embrulhar porque estavam 30 pessoas à minha frente. Aliás, estavam à vontadinha 20 biliões de pessoas no Colombo. Não, não estou a exagerar, eram mesmo 20 biliões. Lembrem-se que os deliquentes das escolas já nem sequer precisam de faltar às aulas, e podem simplesmente ir passear. E para onde é que se vai passear quando chove torrencialmente? Para o Colombo, obviamente. E nós, os delinquentes universitários, ainda aqui andamos...Enfim.
Volta para trás. Prenda para o Pai. E o meu espanto quando vi que no Corte Inglés estavam mais 3 milhões de pessoas? Não é fácil.
Molha até casa, claro. O condutor do camião que passou em grande velocidade por um lençol de água mesmo ao pé de mim contribuiu um bocadinho para isso. Só um bocadinho. Mas eu repito: até cheguei bem-disposta. Estou em casa agora, calmamente, a tentar secar as botas.
E o que é que isto tem a ver com o título? Tem, porque eu hoje tentei contar quantas vezes o meu guarda-chuva (chapéu de chuva, para os alfacinhas), todo contente por sair à rua, mandou encontrões nos guardas-chuvas das outras pessoas. Foram mais ou menos 150 toques. Quando não há espaço para andar, é natural que não haja espaço para guardas-chuvas.
E pronto, hoje é assim que me sinto, um mix de espírito natalício com outra coisa qualquer:
domingo, dezembro 16, 2007
Entardecer
Quando dói ali, ali no peito...-Dói onde? Dizem que é a alma.
Com dores no peito, com sombras e quedas, corri para o Tejo. Nunca é azul demasiado, nunca é grande de mais.
A cidade nele cai; por momentos esqueço a dor na alma, -Dói onde?, a dor no peito, aquela! Por momentos nem penso em ti.
E vejo como Lisboa é mágica, a uma sexta-feira, às 5horas da tarde. Provavelmente naquela sexta-feira, às 5horas.
terça-feira, dezembro 11, 2007
Fétiche #1
domingo, dezembro 09, 2007
O meu mp3 e eu
"-Naninho!!!!!!!!!!!" e ele vem, só para me deixar na Praça de Espanha. Outras vezes vem-me buscar e deixa-me na Baixa-Chiado. Só e só para me fazer companhia. Choramos com Debussy, com o Buckley, rimos com o Markl, os dois, só os dois. E toda a gente a olhar. Batemos o pé, abanamos a cabeça: "she can read, she can read, she can read, she's bad!". Arrepiamo-nos ao mesmo tempo, estivemos lá os dois: "purify the colours, purify my mind!". É uma discoteca ambulante, já permitiu festas improvisadas. Os ciúmes são o pior; quando tenho companhia, e tenho de conversar, amua no fundo da mala. Só passa no dia a seguir.
Faz passar o tempo. As viagens encurtam-se. Quer dizer, não, mas sem ele não era possível. Há imensas estradas frias e escuras que sem ele não eram possíveis.
Não te avaries, por favor.
Por estar sempre a rodar, nós (eu e ele) escolhemos:
Interpol - "Mammoth"
sábado, dezembro 08, 2007
Só para o mete-nojo:
sexta-feira, dezembro 07, 2007
O Tarantino é à prova de morte.
Já começava a ficar mal e até um pouco constrangedor eu não fazer publicidade a isto:
Centre Pompidou Novos Media 1965 - 2003. No Museu do Chiado.
Até 6 de Janeiro. Para os que já se renderam à arte vídeo; para os que ainda não. Para aqueles que já perceberam como a comunicação social nos manipula; para os que ainda não. Para os que querem rever 23 obras do Centre Georges Pompidou de Paris; para os desgraçados como eu que nunca lá puseram os dedinhos dos pés. Para quem já conhece os génios de Nam June Paik ou Douglas Gordon; para quem ainda está nas trevas. Para quem quer sentir-se activo numa exposição, para quem gosta de espaços interactivos, para quem queira ver transformada a noção de espaço museológico, para quem queira ver explícito em ecrãns o quão fantástico foi a segunda metade do século XX, para quem gosta de pensar, para os fans de Jean-luc Godard, para quem quiser teimar comigo: um indivíduo sem memória não é um indivíduo.
Na foto: "Feature Film", de Douglas Gordon, my special one.